Tricolores
do Céu e da Terra. Finda a terceira rodada, o Fluminense é o único com 100% de
aproveitamento.
Levou
gol em todas as partidas, mas está mostrando um bom toque de bola, muita garra,
especialmente dos mais jovens, e capacidade de reação. Ainda é muito cedo para
fazer prognósticos, mas, pelo que apresentou até agora, o time está bem, considerando
que se trata de um time novo e que o Fluminense perdeu, não pode manter ou
dispensou a maioria dos seus jogadores mais antigos.
Cristóvão
armou o time num 4-5-1 (4-2-3-1), onde o meio campo avança e recua em bloco. Permanece,
porém as falhas da defesa que vem sendo constantes nos dois últimos anos. Gum
ainda não tem previsão de volta, mas já tem previsão de voltar a treinar. Se a
previsão do DM se concretizar, Gum volta a treinar nesta semana: “O Gum se
recuperou bem da cirurgia dele, o peso já está próximo do normal e ele deve
voltar a treinar na próxima semana. Ele tem apresentado uma evolução muito boa
e esperamos que o mais breve possível ele esteja em campo novamente” [1]. Com
Gum e Henrique, a zaga fica mais segura. Inclusive, foi a melhor dupla de zaga
que tivemos no ano passado. Vamos aguardar e torcer para que o Gum se recupere
logo, pegue ritmo de jogo rapidamente e se entrose bem com o Henrique.
Chamou-me
muito a atenção, o trabalho que os “times pequenos” vêm dando aos grandes. Fluminense
x Bangu foi um jogo de alto nível, corrido e disputado o tempo todo, com o
destaque para o goleiro Márcio do Bangu, que fez extraordinárias defesas. Entretanto,
de acordo com a Imprensa Paulista, o Campeonato Carioca vem sendo considerado
de baixo nível, com comentários de que “os pequenos nunca foram tão pequenos”. Não
poderiam estar mais longe da verdade, não humilde opinião deste que vos
escreve. Tigre x Vasco também foi um bom jogo com um golaço de placa de fora da
área do Rafael Silva.
Voltando
a Fluminense x Bangu, nosso adversário treinou muito a bola parada. Seus dois
gols saíram desse jeito, sendo que o primeiro foi mal anulado. A cobrança de
falta do Almir foi perfeita, comentada pelo Juninho Pernambucano – um especialista
com 75 gols de falta em sua carreira.
A
conclusão que chegamos é que não existe mais time bobo. A tecnologia está
barata e acessível a todos para analisar estatísticas, posicionamento dos
jogadores em campo (GPS) e análises táticas em “vídeo-tape” (não é mais
armazenado em fita, mas o termo permanece). Com isso, os treinadores têm mais e
mais acesso a informação e descobriram que os “times pequenos” sofriam muitos
gols de bola parada e faziam muitos poucos, valendo-se somente dos
contra-ataques em velocidade para surpreender os grandes. Isso acabou. Bola
parada é fundamento e fundamento se treina. Foi o que o Bangu fez. Treinou o
posicionamento da defesa para não levar gols de bola parada, treinou o
fundamento de provocar a falta perto da grande área (certamente contavam com o
Diguinho para cometê-las) e treinaram a conclusão de bolas paradas. Cobranças de
falta diretas para o gol e alçadas na área para conclusão por cabeceio.
Os Grandes
que cuidem.
ST
[1]http://www.fluminense.com.br/site/futebol/2015/02/06/doutor-douglas-santos-explica-situacao-medica-de-wagner-e-gum/
[1]http://www.fluminense.com.br/site/futebol/2015/02/06/doutor-douglas-santos-explica-situacao-medica-de-wagner-e-gum/
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