Fala Moçada,
Bom, em primeiro lugar deixa eu me apresentar: Meu nome é Giuliano Almeida, podem me chamar de Giu. Sou ATLETICANO, cervejeiro e hipocondríaco e morro de amores por meus filhos.
Aceitei o convite pra falar do meu querido furacão neste blog. No mínimo curioso e desafiador, pois escrever é algo normal pra mim, mas agora a sensação é que atleticanos perdidos por este Brasilsão de meu Deus poderão ler as minhas cornetadas.
Bom, falar do rubro-negro pra mim é uma alegria. E pra abrir os trabalhos, vou contar um pouco sobre esta paixão.
Quando eu tinha 7 pra 8 anos, o time verde aqui da capital estava em alta, tinha tido uma boa década, era o atual campeão paranaense e fazia poucos anos que tinha conquistado o brasileiro. Todos os garotos da rua torciam pro coxa, quando jogávamos bola, todos queriam ser do time do coxa, mas eu não. Algo me chamava a atenção no Atlético. Sei lá, os atleticanos que eu conhecia eram determinados, guerreiros e felizes, isto que no inicio dos anos 90, o Atlético levou muita porrada na cara, mas algo me atraia no furacão.
Eis que veio a final daquele certame, o ano era 1990, a moçada se reuniu na casa de um grande coxa branca lá da rua, eu fui claro, mas vestia já o manto rubro-negro, ao qual minha mãe ainda costurou o numero 10 nas costas. Éramos poucos ali, mas fizemos a festa, naquele ano o rubro-negro sagrou-se campeão e eu definitivamente estava certo, havia acertado na escolha, eu realmente torcia para o maior clube do estado do Paraná, me sentia orgulhoso, determinado e caveira.
O primeiro jogo que fui, foi contra o Operário Ferroviário, no falecido Pinheirão. Ganhamos de 1 a 0, com um gol do Carlinhos Sábia. Fantástico. Daí em diante, ninguém mais me segurou, nem meu pai que tem uma simpatia com os verdes.
Vieram anos sofridos, 93 e 94, eu tinha um radinho vermelho e preto e me lembro muito bem de um domingo que perdemos para o Matsubara num jogo das 10 da manhã, eu chorava muito, meus amigos vieram me chamar pra zoar com a minha cara e eu pedi pra minha mãe avisar eles que eu estava dormindo, desde lá o Atlético mexia com meus sentimentos.
Veio 1995, um ano fantástico, fui na maioria dos jogos no Pinheirão, vi uma derrota vergonhosa para nosso arqui-rival no couto por 5x1, mas vi meu time subir pra primeira divisão e nunca mais sair de lá, até porque, time grande não cai.
Em 1996 a esperança foi maior, voltávamos a baixada, jogos inesquecíveis, arquibancadas tubulares, incrível, aquele ano tínhamos um bom time e por uma fatalidade não chegamos as finais.
Anos passaram, eu vi meu time ser campeão da seletiva da libertadores, vi meu time estrear em uma taça libertadores e em 2001, vi meu querido Clube Atlético Paranaense, ser campeão brasileiro. Voltei a 1990 e bati no peito e no escudo e gritei, eu fiz a escolha certa, o furacão é maior do meu estado e naquele ano, o rubro-negro era o maior do Brasil.
Me sentia orgulhoso, era o CT do Caju, a Arena da Baixada, campeão brasileiro, ganhávamos quase tudo, e eis que em 2005 ainda fomos a final da libertadores da América, com um time mais ou menos mas guerreiro e por pouco não fomos campões, pois o adversário TREMEU em jogar na baixada.
Enfim, torcer pro Atlético é inexplicável, o Atlético é um estado de espírito, se ele vai bem, eu estou bem, se ele vai mal, eu fico muito mal... nada me tira do sério, nada me faz perder o sono, exceto o meu querido furacão.
Eu te amo Atlético, não sei viver sem ti. Seja na Baixada ou na visita, eu estarei sempre contigo meu amor.
Pois a camisa Rubro-Negra, só se veste por amor!
Obrigado!
Abrassss
2 comentários:
seja muito bem vindo cara!
E por eu ja ter conhecido uma torcedora do seu time eu o admiro mto: ela é linda!
abraços!!!
Seja bem vindo ao espaço de todas as torcidas!!!
Precisando estou a disposição.
Sou colunista do Ceará.
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