17 de set. de 2014

Má fé ou despreparo?

Ano após ano, a cada Brasileirão, nos cansamos de ver erros de arbitragem tomarem conta dos noticiários esportivos numa proporção alarmante. Não importa quantos programas futebolísticos falem, debatam e reclamem, sempre tem algo que é motivo de duvida e crítica por parte dos meios que acompanham o futebol.

Mas por que isso vem se tornando algo tão comum quando na verdade deveria se tornar raro? Com tanta tecnologia, seria normal que os erros se tornassem cada vez mais escassos e menos grosseiros. Seria má fé por parte dos árbitros ou há falhas no processo de formação dos nossos queridos juízes filhos de suas mães?

Eu realmente não consigo acreditar que a maioria deles errem de propósito para beneficiar “time A” ou “time B”. Muitos acreditam que os juízes do Brasil sentem a necessidade de beneficiar “AQUELE time com C”.

Quem acompanha futebol sabe que a cada jogo surge uma polêmica em torno de um pênalti não dado, um impedimento mal marcado... São coisas do jogo. A situação fica difícil quando o lance é claro. E quando eu digo claro é aquele lance que não há margem para duvida.

O ser humano não é perfeito. Árbitros não vão acertar sempre. Erros são aceitáveis, mas não quando se percebe que foi feito de propósito ou por despreparo. Cabe aos responsáveis tomarem providencias que deem resultado, o que não vem acontecendo.

O que não pode acontecer é aceitarem que isso se torne uma coisa rotineira, que prejudique (e muito) um campeonato tão equilibrado como o nosso, onde um simples gol mal anulado pode fazer toda a diferença no final.

Para encerrar, aquela velha frase injusta que existe:

O juiz de futebol é o único ladrão que rouba na presença de milhares de pessoas e ainda vai para casa protegido pela polícia

Twitter: @Juan_Olv 

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