8 de mar. de 2012

Estreia sem brilho.



Em noite quente mais sem brilho, o Atlético fez sua estreia na Copa do Brasil, diante da equipe do Sampaio Correa. Mantendo uma tradição de não estrear bem nessa competição, o Atlético perdeu por 2 x 1.
Já no inicio da partida, era possível perceber, que alguma coisa não iria dar certo e não deu. Logo aos 7 minutos de jogo, Juan Carrasco promoveu a primeira mudança na equipe, saiu Adriano ( lateral) entrou Gustavo, zagueiro, Bruno Costa, outro zagueiro, passou a jogar pela lateral direita. Confuso os esquemas de Carrasco. 
Como o jogo não estava sendo transmitido por nenhuma emissora de tv, tudo que se podia perceber ouvindo, era que o sistema defensivo do Furacão estava tomando o maior suador para conseguir marcar, Edgar o atacante da equipe Maranhense. 
Sem criatividade no meio, o Atlético parecia estar assustado, se aproveitando disso, o Sampaio Correa, tratou logo de fazer 2 x 0,  no primeiro tempo.
Aos 35 minutos o Atlético conseguiu descontar o placar com Harrison. 
E o primeiro tempo terminou assim.
O segundo tempo, foi sem grandes movimentações. Carrasco tentou ajustar a equipe, tirando Renan Foguinho para colocar Renan Teixeira, e sacou Bruno Furlan para entrada do Nieto, não deu resultado nenhum.
O Atlético aceitou a derrota,  deixou para reverter o placar em casa.
Bruno Mineiro marcou um gol, empatado o jogo, mas o bandeirinha marcou impedimento na jogada.
Segundo o regulamento da Copa do Brasil, o Atlético por ter marcado um gol fora de casa, se classifica para a próxima faze com uma vitória simples no jogo da volta.
Pelo campeonato paranaense, o próximo confronto é domingo, contra o Rio Branco ás 18:30, na Vila Capanema. 
Um destaque do jogo, foi o meia Zezinho, no banco de reservas, o jogador foi contratado, recentemente pelo Furacão, mas ainda não fez sua estréia.






Clube Atlético Paranaense, 88 anos. 




Em 1949 surgia um Furacão.


O time do Atlético em 1949, quando começou a ser formado, não imaginava que entraria para história.
Com a chegada de  Délcio, Waldir , Wilson, Sanguinetti, Cordeiro e Mauro Goulart e um pouco mais tarde Galalau que tinha acabado  de retornas das forças áreas onde tinha servido, o Atlético montou o time mais fabuloso de sua história.
Nilo que já estava no clube, passou a ser beque, depois que Zaneti parou. Rui sobrinho de Caju, tomou a titulariedade de  Villanueva e Viana passou a jogar no lugar do Cordeiro.
Jackson que era meia direita, passou para ponta esquerda ainda em 48.
Caju a Majestade dos Arcos, depois de uma série de contusões e uma carreira brilhante, passou a camisa 1 para Laio, que era um bom goleiro, porém gostava de tomar uns frangos.
Em 1949 poucos times disputavam o Campeonato Paranaense, nenhum time do interior do estado participava.
O Furacão fez uma campanha perfeita, jogava por música, o time tinha se entrosado de forma rápida e regalava os olhos de quem o assistia jogar.
Os jornais da época, exaltavam o time com manchetes como: " Sossega Furacão"  " Pelo Rubro Negro e pela glória do Paraná" " Brilhou o Rubro Negro em tudo e por tudo" " Os algarismos dispensam os elogios"
Era um time mágico, mas que durou pouco tempo, 1 ano apenas. Em 1950, o time se desfez.
Outro grande feito dessa equipe, foi sua excursão para jogar com times de fora daqui, foi a primeira equipe paranaense a fazer isso.  Jogou em Minas, Espirito Santo, Bahia e ainda venceu a Seleção Paraguaia por 4 x 1.
Sensacional.
O time era formado por:  Laio, Caju, Nilo, Waldomiro, Délcio, Waldir, Wilson, Sanguinetti, Joaquim, Toco, Cordeiro, Cireno, Jackson, Guará, Rui, Neno, Villanueva e Viana.
A campanha incrível foi: Atlético 4 x 2 Água Verde, Atlético 4 x 0 Palmeiras, Atlético 5 x 1 Juventus, Atlético 5 x 1 Britânia, Atlético 4 x 2 Ferroviário, Atlético  5 x 1 Coritiba, Atlético 7 x 3 Água Verde, Atlético 4 x 3 Palmeiras, Atlético 4 x 0 Juventus, Atlético 4 x 2 Britânia, Atlético 3 x 2 Coritiba e Atlético 0 x 2 Ferroviário, unica derrota.
Até hoje graças os heróis citados, o Atlético é conhecido como Furacão.




Carlos Pitty, um cantor e compositor paranaense, atleticano, mas hoje com residência fixa em São Paulo, demonstrou seu amor pelo Atlético em um video, bem legal.
Carlos prova com essa atitude, que seu amor pelo Rubro Negro, está nas suas veias, mesmo não morando em Curitiba e não podendo acompanhar o Furacão nos jogos, essa paixão só vem aumentando.
Segue o link do vídeo, vale muito a pena conferir.


http://www.youtube.com/carlospittyoficial#p/u/12/v8osJhxAI1k











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