23 de fev. de 2012

Empate amargo


Partida

Quarta feira de cinzas e uma clássico apagado. Atlético e Coxa, deixaram o  zero no placar e praticamente entregaram o primeiro turno ao Cianorte.
Pela primeira vez em 349 Atletibas, o clássico maior do futebol paranaense, foi disputado com torcida única. Medida de segurança, tomada pela diretoria do Atlético, em comum acordo com a diretoria Alviverde, Policia Militar, Ministério Público e Federação.
O jogo foi quente, os dois times estavam dispostos a marcar seu gol.  O Atlético queria resolver as coisas ainda no primeiro tempo, mas a bola caprichosa não entrava, ou era defendida pelo goleiro Vanderlei.
O Coritiba também criou chances no primeiro tempo, uma delas, beijou a trave, mas a zaga tratou de tirar a bola da área, afastando o perigo.  O goleiro Rodolfo, foi exigido e mostrou porque vem se destacando com a camisa 1 do Rubro Negro.
Quem apitou o jogo, foi Héber Roberto Lopes, árbitro, totalmente questionado pela torcida e diretoria atleticana. E para dar continuidade a polemica envolvendo seu nome, Héber aos 33 minutos do primeiro tempo, deixou de marcar um pênalti claro, em favor do Atlético. Na jogada, Bruno Mineiro, foi derrubado por Pereira dentro da área. As imagens, deixam bem claras, que não foi um lance  casual do jogo, o atacante atleticano, foi sim, deslocado pelo zagueiro do Coritiba.
O Atlético, teve o domínio da primeira etapa, mas não soube transformar em gol.
Quem apareceu no segundo tempo, foram os treinadores, que tentaram fazer substituições, para movimentar a partida e o placar, mas sem sucesso.
O clássico, começou e terminou em um chato 0 x 0. O Coritiba foi um pouco melhor na etapa final.




Rivalidade


Como já sitado, esse foi o primeiro clássico, disputado apenas com a presença da torcida do time mandante. Mas não é a mesma coisa.
O futebol perde sua graça, seu encanto, um clássico, que movimenta milhares de apaixonados, restrito a uma torcida apenas.
Longe de ser a melhor medida de segurança tomada. Um exemplo bem claro, a última rodada do campeonato brasileiro de 2011, clássico, Baixada, duas torcidas e o jogo correu tranquilo, a festa aconteceu na arquibancada. Nas ruas, o despreparo da policia e alguns marginais, chamaram a atenção. Ontem foi a mesma coisa, dentro do estádio, uma torcida apenas, fora dele, registros de violência em alguns pontos da cidade.
Será mesmo que torcida única é o melhor caminho?
O que transforma um jogo em clássico é a rivalidade das torcidas, e o " sangue no zóio" que cada torcedor carrega, com o pensamento de " não podemos perder deles" e transforma isso em energia e festa nas arquibancadas em nome de sua paixão, seja ela Rubro Negra ou Alviverde.
Triste clássico, para uma torcida só.
Autoridades, mostrem um pouco de competência, e deem segurança ao torcedor, nas ruas, terminais, arredores do estádio, mas não tirem a graça do jogo, com resoluções infantis e atitudes despreparadas.




Curiosidade


Em 1990, um torcedor atleticano, resolveu " homenagear" o Coritiba, então criou uma versão para a música, Another Brick In  The Wall, da banda Pink Floyd. Atirei o pau  no Coxa, nome titulo dessa adaptação, é cantada pela torcida desde 1990. A primeira vez que se ouviu essa música foi em um jogo contra o Paranavai no Pinheirão. Mas foi em um Atletiba no Couto Pereira, no dia 1° de Agosto de 1990, que essa música foi cantada para seu " homenageado" deixando assim, perplexa a torcida alviverde. Considerada um clássico das arquibancadas, hoje é o segundo hino da torcida atleticana.
Tanto sucesso, fez com que a torcida Coritibana, fizesse uma paródia, tentando destruir a versão atleticana, sem sucesso, pois o Atirei o Pau no Coxa, é uma música conhecida nas arquibancadas Brasil a fora.



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